Prazer, Será que podemos nos apresentar... Fernanda de Abreu Ramos
Prazer, Será que podemos nos apresentar de novo? Prazer, eu acho que não nos conhecemos mais, prazer em revê-lo, prazer em conhece-lo, desprazer ou prazer? Meu ou seu?
Dia após dia, uma mascara cai, você me mostra uma faceta sua, nesta fresta eu consigo ver um pouco mais de você, nesse baile de mascaras, todo mundo será apresentado novamente, todo mundo tem uma máscara, todo mundo tem uma fantasia, você é a minha, te fantasiei de amor, e se precisar de um novo tipo de amor, eu uso uma máscara por você, e podemos assim mais uma vez nos apresentar, prazer, eu sou o seu amor, a canção do seu carrossel, onde nasce a fantasia, a historia não tem fim, sou Alice fugitiva no pais das maravilhas, tomei do seu chá, e me sinto enfeitiçada em você, nos perderemos para depois nos encontrarmos, longe do obvio, me permita me apresentar de novo, tem sempre algo novo pra ler em mim, tem sempre algo novo que eu quero ler em você, somos nuvens passageiras, doce veneno, o ponteiro sempre busca o seu par.
Todo dia, vejo algo novo em você, todo dia sou apresentada a um novo toque, um novo beijo, como se fosse a primeira vez, suas mil maneiras de sorrir, me coloca em parafuso, quando os olhos se cruzam, o brilho dos seus olhos pra mim ofusca qualquer um a sua volta, como se fosse a primeira vez, a sua mensagem na caixa postal, a sua voz é sempre uma canção nova e não há nada que eu não queira ver de novo em você, porque eu te amo.