Ei moço, não tem como ficar fazendo... Nanda Ribeiro
Ei moço, não tem como ficar fazendo joguinhos de amor ou bancar a difícil, a moça que desapega e que não se importa. A essa altura do jogo tudo desandou, inclusive os montantes de sentimentos. É inegável que você voltou e virou meu mundo do avesso. Saí de mim, perdi o compasso da música e agora nada mais está como antes. E por mais estranho que pareça, eu gostei de tudo isso. Gostei de você, de ter você. Comigo e nos meus sonhos.
Sabe moço, sei também que sou uma pessoa difícil de lidar, não sou tão fácil como aparento ser. Tenho lá meus defeitos e sei exatamente do meu jeito. E mesmo assim você insiste em dizer o quão maravilhosa é a minha pessoa. Você continuou aqui, insistiu e conseguiu me desarmar por inteira.
Diferente de todos os outros, você tem me aceitado como sou, ou pelo menos tentado. Por falar nisso, você foi o melhor que Deus poderia ter me enviado. Mesmo depois de tanto tempo, tentando nos moldar em abraços e pessoas diferentes, conseguimos perceber que, mesmo com esse nosso jeito meio torto, meio bagunçado, temos nos encontrado, pouco a pouco.
Com você eu sei que posso ser eu mesma, sem máscaras, sem aquela maquiagem que esconde as pintinhas do meu rosto, posso transpor meus medos, meus receios, minhas inseguranças e até aquelas neuras, que te incomodam um tantinho. Mas que pela primeira vez, sei que alguém se apaixonou pelas minhas verdades inteiras.
Ah, moço! Tá vendo o porquê foi tão fácil gostar de você? E como não podia ser, se você é tudo que eu sempre procurei?! Por isso foi tão fácil despir minha alma por completo para que você soubesse de toda a minha história. Foi fácil querer você mais e mais. E foi fácil saber que era você, porque você foi como uma heroína na minha vida, até virar um vício. Te coloquei nela pra não mais sair.
E agora eu te convido a ficar, pra sempre, porque é o nosso sim que eu almejo ouvir pro resto da vida.