Morte aos sentimentos que assim repugnam... celso roberto nadilo
Morte aos sentimentos
que assim repugnam
o profundo de cada ser
oriundo da escuridão,
sobre tais circunstâncias,
que devora seus sonhos
e desmantela sua face fira,
de momentos intercalados,
no julgo de sofrência
ao desatino que acumulam
entre esses o paradigma
do amor até a paixão
que se consome
o profundo da alma,
que se expressa na apse
da solidão se tem sua imagem
no coração que sangra
por boa vontade
entre boa esperança
se vê o ardi - o que tuas vestis
até sombras clamam por seu amor
no espaço sem fim
mera imensidão
que aflora e desperta teu amor
sem mais ou menos
descrevo a ti sentimento
que compadece em aflito desatino
mel de meus olhos
frutos da imaginação,
que assim que se dissipa,
como a fuma da ignorância,
se derrete em um sorriso
sem vergonha,
ares que voam
nos demais sopros
pensamentos que voam
entre as linhas do amor
minha paixão sorrateira
como a lua vagante na escuridão
num céus de estrelas
que ao longe suspira por seu amor,
clandestino puramente solidário,
lhe digo te amo.