As palavras não estão vivas. Em mim... Matheus Horácio
As palavras não estão vivas. Em mim não encontram morada, das minhas mãos não saltam ao papel.
As palavras estão fugindo, em êxodo da minha própria mente.
O que era inspiração agora é passado, velado e relutantemente esquecido.
Se para o cientista, o gosto está na descoberta, para o poeta, está na moça que vai e que volta. Quando ela não volta, a tinta da caneta seca, a mente não produz, e o poeta se torna uma estátua de sal.