Ela era seu esconderijo, seu pronto... Elisabeth Oliveira ITMB
Ela era seu esconderijo, seu pronto socorro, sua respiração em meio à falta de ar, e então ela se foi...
E agora você se sente sozinho, mesmo em meio à multidão você se sente só, porque o melhor abraço foi embora, o melhor aconchego não tem mais pulsação, o seu refúgio foi se refugiar em Deus, agora você só quer o colo dela, quer chorar com ela e dizer que sente saudades que seu coração está em ruinas que a dor te domina e que você não aguenta mais acordar com aquela chama de esperança de que tudo foi um pesadelo que ela está em casa cuidando das flores e fazendo café, mas você não pode, não existe mais lugar onde você pode encontra-la, seu mundo ficou cinza e você não tem mais ânimo de nada 'Do que adianta se ela não está aqui para ver?' então o desespero toma conta de você e você quer achar um jeito de mais uma vez estar com ela de ir morar com ela e deixar os problemas do mundo pra trás.
Você não sabe que lá de cima ela te vê, com uma tristeza no olhar e um sorriso acolhedor murmura: “Se acalma meu neto, eu ainda estou aqui! Viva sua vida, me de orgulho e um dia vamos nos ver.”
Porque a morte é a ultima aventura da vida e o reencontro é a primeira ousadia da morte.