O POEMA Não há beleza alguma em meus... Elisa Salles
O POEMA
Não há beleza alguma em meus escritos
São versos taciturnos, cheios de " nadas"
Apenas uma forma de sangrar distinto
Nestas noites de Morte, nada translada.
Nem sei se almejo a leitura do amigo
Sobre meus rascunhos feios e malditos
O corvo cá vigia, come e dorme comigo
E da fé, não sobejou nem mesmo o rito.
Estranhos sonham meu riso de outrora...
Eu sigo mendigando palavras pro poema
Fragmento de um riso caído na memória.
Quanto à poesia, a ressuscito do terror
Da existência forçada, onde pena a pena
Não sou poeta. Sou o resto da minha dor!
Anna Corvo
( Pseudônimo de Elisa Salles)