Um balão vagava pelo rocio Como se um... R. Matos
Um balão vagava pelo rocio
Como se um dia pudesse chegar ao lácio
Pairam ideias com fim intricado e azimute
Observando a bexiga, guerreiro mamute
Poderia está fazendo qualquer outra prática
Mais a inação de se machucar e sarcástica
E melhor ver a natureza trabalhar
Fazer a vontade do inventor dedilhar
Nesta praça poderia ser o sorveteiro
O cachorro, a criança ou até mesmo o carteiro
Mais o hemisfério como corre
E exatamente com e, uma imensa torre
Designações e funções, para todos e tudo distintos
Na esquina o mendigo com garrafas de vinhos tintos
Poderia ser eu nessa conjuntura
Sendo mais um nobre da rua, com certeza na amargura
Os loucos e escritores pudessem me descrever
Um ser alucinatório que só sabe reescrever
Um demente incompreendido no alcoice da vivência
Esperando como o balão a vinda do seu fim existência.