O mal, assim como o bem, mora em nós.... Jussiara Bastos dos Santos
O mal, assim como o bem, mora em nós. Então, decidimos a quem damos melhores condições de existir e sobreviver.
Quando enxergamos o mal como uma entidade exterior, não inerente ao que somos, muitas (ou todas) das nossas responsabilidades também deixam de fazer parte de nosso domínio. Desse modo, o que devemos priorizar é a visão que nos leva para a grande casa que somos. Olhemos para lá, como se nossas cabeças fossem o teto. - Quem você vê? Qual versão de você ocupa a sala de estar, como se tivesse propriedade desta moradia?
Esses olhos, que te olham, são teus. - O que eles te dizem? Como tu te sentes?
Esse simples exercício te dirá quem quer sobreviver dentro de ti. E acredite, a tua versão má será mais resistente, mais teimosa, mais barulhenta, quando tu decidires colocá-la porta à fora da tua casa. E são essas peculiaridades que tornam a nossa tarefa de reforma íntima, de auto-higienização tão difíceis. Contudo, sempre possível de ser cumprida.
Qual a tua disponibilidade e disposição de transformar a tua casa, onde tu fazes a tua morada?