O brilho superficial e o prestígio... Olavo de Carvalho
O brilho superficial e o prestígio midiático de um Michel Foucault, de um Pierre Bourdieu, de um Habermas, de um Noam Chomsky, não devem afastar 'a priori' a hipótese de que sejam realmente inteligências inferiores, deficientes, facilmente iludidas pelo seu próprio discurso.
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A marca mais característica do pseudofilósofo e do pseudo cientista social é explicar as condutas humanas fazendo abstração das intenções conscientes e atribuindo tudo à ação de fatores extrapessoais, mais ou menos automáticos, que passam ao largo da consciência, e em seguida CULPAR os sujeitos humanos por essas ações como se as tivessem praticado deliberadamente.
É claro que nenhum desses gurus do absurdo consegue ou tenta explicar pelas mesmas forças extraconscientes o fato de que ele próprio tenha resolvido apelar a elas como causas explicativas universais. Donde concluímos que não só ele se imagina uma exceção à sua própria teoria e nem pensa em justificar isso, porque toma essa atitude meio às tontas, mas que, no cômputo final, só ele é consciente enquanto o resto da espécie humana é um bando de bonecos de ventríloquo por cujas bocas de papelão as forças impessoais falam sem que eles nem percebam -- o que não os impede, é claro de ser culpados pelo que elas fazem à sua revelia.
Quando, por exemplo, Michel Foucault explica todas as ações humanas como 'relações de dominação' -- dando a essa assertiva o valor de um juízo condenatório universal --, ele é incapaz de dizer que raio de relação de dominação ele pretende impor aos leitores com os seus livros, e mais incapaz ainda de explicar por que essa relação deveria ser mais aceitável que qualquer outra.
A obra desses indivíduos demonstra uma inconsciência que raia a estupidez pura e simples.