Dama do meu submundo Explicita... R. Matos
Dama do meu submundo
Explicita prestímana do encanto, derruba barreiras da dureza sem óbice
Se farda e dispensa muito ligeiro a chatice
A fez reis e imperadores devastar
Persuadiu com suas curvas, a dominarem reinos proibidos
Atravessem fronteiras que não deviam deixando o caos
Rios de sangue, montanhas de cadáveres
E lágrimas de viúvas formando a trajetória
Rainha da anarquia não sabe o poder que move entre os homens
Incógnita sua pessoa, semblante de felicidade por isso mesmo confunde as deidades
Pois seu domínio e irreal, sem manual ou corriqueiro falhará aspirantes
A riqueza não precisa ela tem, o sorriso no rosto idem algo natural
O que ela precisa de vocês nobreza
Nada tenham certeza
Competente sobre si, dependência nunca sofrerá
Enquanto isso príncipes e duques se esmerilhavam por sua atenção
Sem nenhum pingo de razão ultrapassaram as barreiras exposição
Mais de que toda guerra feita nada adiantou se, por ninguém ela ainda se apaixonou
Coração bravio, sem mácula ou comiseração
Mais creia ela espera que o amor um dia vem
É do jeito que ela menos delonga, simples e abafado é original
De tanta destruição causada, gozara de flores galardoada no final.