Eram cinco da manhã. Eu estava longe de... Tainá Cruz
Eram cinco da manhã. Eu estava longe de tudo, mas me sentia ao lado de cada problema. Eu queria fugir, me esconder, correr, enfiar a cabeça na areia e só tirar quando as coisas melhorassem ou quando eu criasse coragem para melhorá-las. Mas eu não tinha forças para aguentar a barra, nem para fugir ou reagir. Foi então que eu percebi que estava deitada em posição fetal, chorando.