ÚLTIMAS PALAVRAS DE UM RIO
Já fui Doce, pensei ser eterno, foi um erro...
Hoje sou amargo, me transformaram em um aterro...
Sinto na boca o gosto do chumbo, mercúrio e ferro...
A ganância me matou de nada adiantou meu berro...
Todas os seres que dependiam de mim, hoje, eles eu enterro!
Pedro Marcos