Trago um alvitre de poder escolher Mas a... R. Matos
Trago um alvitre de poder escolher
Mas a um comodismo em relação ao futuro que já não sei
Muito me impede progredir
Acorrenta na alma, seu aclive
Os consócios falam e intimidam, precisa mudar
Para a mesmice abandonar
Precisa se esforça para os sonhos conquistar
Precisa se empenhar para grandes feitos lograr
Quem são eles para entender o enredamento
Ser o único com um sorriso espúrio
Saber que estar cercado pela multidão
Mas no fundo não ter ninguém
Conviver e rir com os conhecidos por aceitação
Saber que a chuva molha nossa cabeça
Sem literalmente se importar
Isso tudo torna uma nova existência
E esperar perde como a melhor forma de vencer.