Princípios Fundamentais da Vida... Aline Landim

Princípios Fundamentais da Vida

Compartilho com vocês o que tenho de mais precioso em minha vida: O tempo.
Tempo o qual poderia estar segurando as mãos de meu pai, observando com admiração a doçura de minha mãe, dando mais atenção e sendo uma esposa melhor para meu marido. Tempo o qual poderia ter aproveitado mais a presença da minha amada avó, antes que sua missão chegasse ao fim.
Ao longo do curso percebi que entendia muito sobre o que é direito, além do que presumia saber.
Vocês já pensaram que de acordo com as experiências de vida que tiveram poderiam apontar mudanças e influenciar o ambiente em que estão inseridos? Pensaram que são responsáveis por transformações diárias, ou melhor, que vivenciam pequenos espetáculos diários os quais nem se dão conta do quão enriquecedores são? Estamos habituados a ler o texto de lei ao “pé da letra”, mas por ser uma matéria subjetiva conseguem perceber que o Direito vai além?
A Constituição Federal deveria estabelecer que os princípios fundamentais são aqueles que aprendemos ainda quando crianças, não mentir, não trapacear, não emburrar, respeitar pai e mãe, dividir, dar as mãos, não chorar por bobice, não reclamar do almoço, procurar fazer o que é correto. E além disso, estabelecer que garantia fundamental é assegurar ao outro o direito de ser amado, independentemente do que é, das escolhas que fez ou deixou de fazer. Faltou a lei dispor melhor sobre liberdade de expressão, mentir perante aos quatro ventos é uma das maiores afrontas ao direito do outro, palavra é contrato celebrado instantaneamente, é o que se perpetua no tempo.
A Constituição precisava esclarecer que os poderes da União, não são independentes muito pelo contrário, e que o amor e o respeito são os pilares que ajudam a formar a tríplice mais importante da vida; E que proteção à direito líquido e certo, deveria ser o remédio Constitucional e garantia, para àqueles que plantaram sonhos e lutaram por árduos objetivos.
Vocês já pararam para pensar que o princípio do no bis in idem não se aplica somente ao direito penal e tributário? Pois, julgamos constantemente mesmas atitudes que foram cometidas no passado, pelo simples fato de não conseguirmos perdoar os outros ou perdoar à nós mesmos. E que o perdão, assim como no princípio da consunção, deveria absorver os erros mais simples, os quais acabam nos distanciando das pessoas mais importantes de nossas vidas. Que crime tentado é deixar de escolher aquilo que seu coração palpita, por medo de arriscar e crime consumado, é olhar só para nós mesmos quando há um mundo inteiro clamando por piedade.
Já pensaram que a vida é uma eterna norma penal em branco, a qual nossos atos terão como complemento, consequências? Que amar e fazer o bem ao próximo quando todos os sinais estão vermelhos, para alguns é evasão, mas para quem se dispõe é impulso sublime.
Aprendam meus amigos que medidas só são benéficas quando aplicadas. Que prescrição deve ser sanção imposta a todos os sentimentos ruins que em algum momento tomaram conta do que somos, e quanto ao amor, o empreguem como um exercício gramatical diário do verbo amar, o qual pode ser conjugado em qualquer tempo e empregado a qualquer pessoa