Se posso contar o sol sobre o seu namoro... R. Matos
Se posso contar o sol sobre o seu namoro com a lua não vingar
De remoço pedia a Deus após sua separação para as estrelas ao velho astro lunar acompanhar
De começo a sua iluminação mudou transpareceu aos poucos se pequenez
Ao fato de acostumar sua lonjura do astro rei, se tornou inquietante a este fato chamamos de lua minguante
De vez enquanto o desejo volta outra vez, e para a estrela flamejante se volta de vês
Deixando para conosco sua face não iluminada, olhos cegos apenas escuridão encontram
Impetuosa está sua fronte como cova para seu lado da terra o lua nova
Com o certo tempo foi passando a vontade pelo seu amado pequena branca
E com a metade de seu esplendor claro expandindo constatou e melhor fazer apaixonar do que poder amar
Mais passe o tempo, freie-se os meteoros e mesmo assim o seu estado ainda e crescente
Sua imagem gigante amarelada refletida no espelho d’água
Enche os poetas de inspiração, luz calor e muito amor
Seus freixos uniformes e resplandecentes como um bumerangue refletem nos olhos
Retornam ao espaço cheio de vida, penetra na alma e enriquece o ânimo vigoroso
Bate meu pulmão e clareia como o dia “o lua cheia”
De reversos períodos com o sol se encontrar para um espetáculo enigmático se forma
Face negra, é ao seu redor tudo resplandece sem nenhuma consternação
Pela noite em seu palco o show de dimensões espaciais vai acontecer
Olha que lindo um eclipse a se materializar
Conto e paro nós dias que fiquei a ti admirar, não consigo encontrar em seu lugar melhor presente para a amada não há
Obrigado pelo presente sol, sei que volta amanhã mais deixa agora com a lua e suas estrelas por algumas horinhas nós consagrar.