Meu coração estava em trevas que nem... R. Matos

Meu coração estava em trevas que nem por lanterna podia ser ver a luz
Por mais que eu tivesse tudo na vida, sempre queria a atenção
Era forte, esbelto e elegante educado mas guardava uma inveja por meu irmão
Meu fígado se arranhava com sua presença há vezes que eu queria matá-lo
Não tive coragem de fazer, e por isso de serviço contratado busquei para faze-lo
Queria apenas um susto a retenção da sua liberdade, aliviaria minha antecipação
Não por falta de amor ou carinho dos meus pais, pelo simples fato do pecado me alimentar
Estava dominado focado em meu desvio de vida é queria levar meu querido irmão junto
Os delinquentes que acordei o espancavam todo dia e sobre condições maltratante o matinam
Numa noite ele confessou ao um dos que o maltratavam tenho saudades do meu irmão
Isso é o que mais me aflita não as suas surras ou pesadelos físicos
De seu rosto e de tocar os seus cabelos é um dia eu poder abraça-lo
Na manhã seguinte me foi relatado, me sentir como na boca do precipício
Um fundo lado escuro em minha volta se tornou e me assolei, cair diante de mim
Sem súbito e hesitação e algo maior que eu mandei liberta-lo
Invídia havia me dominado, como um ascendendo automático meu coração acordou
Impetuosa irá que me encegueirava não permitia ver meus erros e culpar terceiros
Andei perdido sem esperança abraçado com a solidão e consumida minhas entranhas estava
Doente fiquei na rua morei, de lixo me alimentei como um monstro queria cair
Ao reluzir da estrela mãe uma mão me puxou e resgatou era meu irmão
Com lágrimas daquele que luta só, me abraçou me segurou para nunca mais soltar
Não esperava quem eu agredir a vida toda fosse o mesmo que iria me salvar
A inveja me ingeriu durante o tempo todo, floresceu e não ti abandona
Por anos me alimentei pela sua destruição e no fim seu amor foi minha recompensa
O castigo para mim foi pouco em tal grave falta com sua irmandade
Seu perdão me curou aliviou minha dor, fez desperta o amor divino
Por isso diante de dois troncos o lenhador nunca derruba o mais forte
Assim diante também é a inveja derruba os mais sensíveis de alma
Ela se penetra e como um vírus suga sua sensatez e figura nós mais fracos
Para dissuadir sua eloquência.