De raça de cor diante a moléstia... R. Matos
De raça de cor diante a moléstia jamais se abalou
De pele morena, de sentimento translucido
Povo de respeito e admiração
Que seus navios negreiros sejam abençoados
Que apesar dos pesares da submissão
Pelo mundo sua linhagem espalhou
Sabedoria e dignidade tradição em seu clã
Que seus déspotas saibam o que mais fizeram
Foi da força para lutar contra o preconceito
Não se abalarás e não fugir da contenda
Seu combustível foi a dor para dias melhores
Que sua capa bronzeada reluz e encanta
Fazendo-se apaixonar, que ouro mel seja eterno
Ofuscando até o brilho da estrela de fogo
Que essa coração não seja motivo para a diferenciação
E sim um exemplo.