A milhões de anos atrás os fósseis... R. Matos

A milhões de anos atrás os fósseis denunciam ele já escrevia uma história
Nascidos de ninhários altos nas cordilheiras continentais espalhados pelo mundo, flexionados a viver em praticamente qualquer meio
Mas na velha Europa, a história desse pelicano os ancestrais contam
Pela caça exterminado sua espécie quase estava, vagava por uma companhia de noite ou dia
Afim de propagar a geração, para assim essa pelugem da face da terra não se exterminar
Ao cair da tarde de sua vida uma fêmea achou, com ela viveu se animou, mas antes de tudo ensinou
Suas eras estavam para acabar mais sábia que algo podia mudar
Ao conceber a graça de ter filhotes, sua missão por fim de propósitos divinos a de concluída
Saiba que sua herança não acabou, apenas um fruto na terra agora deixou, o rio não deixará de alimentar até onde a água possa alcançar
Feitas tão grandes para o céu, mas aproveitadas pelo mar onde se fez refúgio de morada por lá
Enquanto havia peixes nessas águas a cria desamparada não ficava, mas o homem sabe disso e como pela sombra no noctâmbulo, e pela lâmina da espada eliminar as formas de vida que haviam para sustentar
Os flumes vociferam por seus habitantes sem suas crias naturais, seu curso na terra perde o sentindo, reflete isso em seus amores suas flores seus meninos
Grande astuto, veraz que sua luta atrás do manjar começou nessa hora o seu mito e claro a se espalhar que sofrer pelo os outros e mais gratificante do que para si
O pesadelo se materializou o desespero que essa grande matriarca um dia tomou, seus protegidos irão morrer se nada comer
Desalento não fez você perde essa guerra, como nenhuma outra ave raciocina com elegância e sem arrependimentos temporais
Pelicano medieval com uma ideia abissal, sem novas intercaladas teve que sem pensar sua nascença preservar
Seu bico uma katana autentica, sabre longo da dor desferiu o peito uma marca deixou
O sangue corre pelas suas penas para matar a fome de seus filhos com seu próprio corpo
Sua agonia e amenizada pela pujança é a volta do reflexo dos pequeninos abençoado o flagelado aquele que se sacrifica pelos os outros
Um gesto único sua carne e sua morte, para a vida para o próximo
A lenda virou história o mundo quis conhecer, é um dia um homem consagrou sua lenda para a humanidade ele contou
Flâmulas e escudos e até sé adotam sua fábula como inspiração de consagração e honroso doar sem esperar receber.