Grande sede lhe e assola e cerca... R. Matos
Grande sede lhe e assola e cerca
Corrente sazonais sopram ao velho continente da terra, de origem singular da terra dos Benguelas
Condensação de eflúvio ao sopro em direção ao continente, faz com que sua secura seja constante
Saibro rubro mais que meu irmão do Norte o Saara, sem chance para o esfriamento da água
Fósseis são companheiros de nenhum lugar no mundo encontrar em seu esplendor
Cemitério daqueles que já se foram a bastante eras, cauterizador ardiloso, porém com os arcaicos foi um pai
Fez morada em seu seio proteção aos esquecidos pelo tempo, dos seus habitantes abrigo amigo
Se fez frio ao dia para aliviar a exaustão da coroa do rei Sol
Na noite aqueceu com seu abraço afago, do terrível vigia que o cerca por todos os lados
Baobá sagrado que faz brotar o nada a vida cerque as fronteiras marcando o termino do fim, seu sangue jorra pelo solo anunciando as suas tribos que a vida vai voltar
Bosquímanos usam como lar daqui tiram louvação, sustento é até amor fazem soprar a esperança de existência no meio do nada
Conscientes que és traiçoeiro, falsa areia no meio da terra dar a vida e mata sede em períodos em incomum, como a morte tira tudo que foi construído sem aviso algum
Grandes vales de aparência inóspita tornam enfastiante para o observador, mas é sua beleza apenas a simplicidade da natureza
Energia dos cristais vai encontrar em nenhum lugar no mundo urânio mais puro o chão foi tão generoso
Dos metais equalizar sua força com a força desse povo pelejador, depositam sua memória ancestral em suas raízes e por mais que a árvore da vida morra já ironizando o destino
Assim como aconteceu com seus antepassados nada será esquecido, como o oponente no juízo final nessas areias tudo será cobrado
Fraquejou e uma vez respeito um romance uma lenda entre os povos se formou uma depressão causou no seu coração
Lapidado para a perfeição brilhante diamante alotrópica do carbono, para riqueza de valor
O mito continuo e em seu íntimo morada fixou para que o mundo inteiro saiba que em terras perdida no continente do desprezado pelo mundo
Em que suricatas e hienas a tem como amigo e vento vermelho cortante tem uma preciosidade que não mede o tamanho de seu quilate
Deserto contigo sem comer, beber, mais pronto para a missão até desgastar, sem que haja forças para sustentar de pé mais estarei lá Kalahari.