Às vezes, muito do que fazemos é para... Cleonio Dourado
Às vezes, muito do que fazemos é para nos ajustar ao sistema, para ser bem visto e querido pela sociedade ou grupo no qual convivemos. Ser verdadeiro é perigoso e ser falso é quase uma qualidade boa hoje em dia, pois poucos são os que querem ouvir verdades e, por vezes, é preciso ignora-la para evitar estresse e apatia. E no final, onde paramos? Nossa alma fica cheia de quê? Nosso coração fica repleto de quê? Precisamos desentulhar o coração deste tanto de coisa que usamos para ficar de bem com tudo e com todos. O essencial na vida não é isso. Isso causa um peso e um mal enorme para nosso espirito. Precisamos ter uma alma grande, não uma alma mesquinha que se submete aos caprichos alheios para satisfazer outros egos, depreciando a nossa própria imagem no espelho. Precisamos exteriorizar as coisas entre nós e as pessoas, precisamos jogar fora o lixo e andar mais leves, mais limpos. Não vale o retorno, se diminuir pra engrandecer outros, nunca vale o que ganhamos como resposta. O segredo é caminhar sem olhar pra baixo, sem olhar pras coisas e pessoas que diminuem, enfraquecem e aborrecem. O segredo é caminhar olhando pra dentro, olhando pra cima, procurando nós mesmos e procurando Deus, olhando pra nossa força e pra nossa própria fé. O segredo é cultivar a autoestima, é regar muito o amor próprio. Quando a gente permite que a maldade e a falsidade do mundo entrem em nosso coração, estamos ocupando um lugar valioso dentro de nós com coisas que prejudicam nossa energia e tiram a nossa vivacidade. Não permita que a maldade e a falsidade façam morada em ti. Deixe adentrar e sair somente o que engrandece a verdade, somente o que enaltece a vida, somente o que agrada a Deus. Pessoas de bem se aproximam de pessoas altruístas, que fazem o bem aos outros e a si sem precisar de mentiras. Ter um coração bom e cheio de verdades não é fraqueza, é coragem!