Fale, que te ouço Fale, sobre o que... Antonio Carlos
Fale, que te ouço
Fale,
sobre o que gostaria que te ouvissem
das coisas que sempre te incomodaram,
mas foram relevadas a segundo, terceiros, "n" planos.
Conte o que te incomoda hoje ou incomodou no passado,
ou o que imagina ocorrer no futuro.
Suas dúvidas são minhas preocupações,
suas certezas... minha estabilidade
e suas imaginações também caminharão juntas às minhas realizações.
"Ao longo do caminho, duas almas confiantes, andavam em busca do elo perdido imaginando ser este o caminho que conduzia à chave ou segredo da eterna felicidade.
Dias e dias se passavam e tudo se tornavam tão iguais que mais parecia representação do que se ocorria a cada par de momentos, sem saber se distinguir o quê ou quem era quem...
tudo o que imaginava era de que alguma coisa bombástica ocorreria quando se avistasse ou tocasse o tal elo, mas que nada, tudo parecia vão.
Sol e sóis se punham, num eterno ciclo vicioso de manhã, tarde e noite.
Num determinado momento resolveram parar e descansar e, no descanso já exaustas adormeceram
e foi então que o inusitado aconteceu:
uma luz de forte intensidade girava entre os plexos: solar e cardíaco delas, proporcionando-lhes uma calma e tranquilidade nunca antes experimentada.
Perceberam então que a tal felicidade que sempre buscaram e desejaram sempre esteve ao lado delas,
nutrindo desejo ardente de as abraçar e as envolver
mas foi desdenhada tal a simplicidade e facilidade com que se apresentava.
Então...vamos falar de quê agora?...
...ou melhor, deixe a fala para depois e vamos abraçar a tal felicidade!
"Dona Felicidade gruda ni nóis e não se aparte jamais!"