MONÓLOGO Para onde vão os meus... Poeta mineiro do cerrado -...
MONÓLOGO
Para onde vão os meus lamentos
se já não mais me escutam?
Que terra vã e sem sentimentos
de ilusão. Pra onde iriam?
Aí, tudo está tão cego, esquecido!
Me perdi nas teias do mundo
quando no mundo tentei o infinito
e o infinito era só um segundo...
Para onde vão as minhas palavras
se versadas pra vida e não pra morte.
Quem ou alguém me escutavas?
Acho que nada, nem a sorte!
Então, o que pode, quem me acode?
Se nem de porre há resposta
ou tão pouco o fado é custode...
Pois, a alma na dor está exposta!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano