Eu ainda me pergunto por qual motivo... Renato Moraes

Eu ainda me pergunto por qual motivo cheguei onde estou e o motivo por estar da maneira que estou, digamos que eu não sou um exemplo a ser seguido, também pudera, quando amei não fui correspondido, quando correspondido por diversas vezes fiz questão de me desvirtuar, e quando não desvirtuei acabei sendo meramente desvirtuado.
Se Deus escreve realmente certo por linhas tortas porque então minha biografia foi escrito num interminável entediante cheio de altos e baixos círculo do infinito? O porque de Einstein, Aristóteles ou até mesmo Sócrates não terem encontrado a tal formula da felicidade? E porque o “gênio” Galileu Galilei não nos ensinou a redescobrir as estrelas cadentes como fabricas de desejos?
Por partes, talvez minhas listras escritas estejam tão complexas que acabei por não ver retas e viver andando em círculos, a vida realmente não foi feita pra quem quer ser coadjuvante. Einstein, Aristóteles e Sócrates não perderiam tempo tentando ensinar a um tolo, que ser feliz se baseia em ser, sim em ser, seja bravo, seja odiado, seja até mesmo amado, mas, seja principalmente um ser satisfeito por ter a chance de ser feliz. O gênio Galileu sabia desde o princípio que o mundo não era uma fábrica de desejos, e mesmo que as estrelas quisessem, teimaríamos em suprir nossas fúteis ambições ao invés de nossas realizações.
Talvez aquele errado de ontem, fosse para dar certo amanhã, e mesmo que não dê, seria só mais uma de minhas falhas tentativas, sim, eu por diversas vezes falhei, por diversas vezes teimei, se arrepender? Nunca, sempre que caí busquei um novo rumo pra se manter de pé, e, até que eu consiga ao menos mesmo que retrocedente engatinhar, ainda não posso dizer falhei.
Sou Good Vibes quando me convém, e quando não, sim, eu sou essa Bad Tripp toda, definitivamente, eu não sou um exemplo a ser seguido, até por quem seguir pode não ter pique pra perseguir o meu caminho, “e cá pra nós” , ninguém nunca curtiu história copiada.