Buscamos o amor, a aceitação e o... Metamorfose no casulo
Buscamos o amor, a aceitação e o respeito do próximo, muitas vezes de forma errônea.
A mulher mais linda que eu conheço e o homem mais rico que eu conheço simplesmente não conhecem o verdadeiro amor.
Devemos buscar conviver com quem nos conhece pelo que somos, em nossa essência, nosso conhecimento, nossos costumes e Hobbies, não pelo que "parecemos" ou "representamos".
Te tornar mais bonita, assim como te tornar mais rico, não o tornará mais amável, não conquistará o mundo. Experimente voltar a ser quem você era, ainda assim, vai continuar tendo o amor dessas pessoas? Sim, você pode "comprar" pessoas, mas não "humanos", pessoas humanizadas não se vendem.
As pessoas buscam incessantemente durante toda a vida por dinheiro, aparência, bens, e quando a idade chega, essas mesmas pessoas se veem sozinhas, pq?
Ocupam-se em seus computadores, em seus trabalhos, seus interesses passam longe, a família deixa de ser prioridade pra dar espaço ao trabalho.
Ela era bonita e casou-se com um "bom partido", bom carro, boa estrutura financeira, o casamento durou até os seus 40, bem dizer, alguns meses depois foi trocada por uma de 18. A prioridade dela era a aparência, e o que ela fará agora que sua aparência se foi? Pra compensar, tomou metade dos bens do agora ex-marido e se tornou uma "coroa" que banca os novinhos, novamente o caso se repete, ao contrário.
Ele tinha uma aparência mediana, uma barriguinha de chop e gostava de namorar somente meninas muito novinhas, as "velhas" não lhe interessavam. Já extorquido por um casamento e indo a falência, passa a ter uma relação onde o interesse dele é carnal e o dela financeiro, e assim ele prosseguiu, até falir, já longe dos filhos, até a idade chegar. Quando seus filhos eram crianças, ele costumava lhe pagar babás pra cuidar, agora os filhos lhe pagam enfermeiras e mau lhes visitam, isso quando não é um caso de abandono no asilo.
Agora conto outro caso:
Ela era simples, não era consumista, pensava em conquistar algo melhor e ser feliz. Não se importava com a aparência, status ou condição financeira pois considerava tudo isso algo manipulável.
Ele era desajuizado, mimado, mas gostava de trabalhar.
Ela colocou ele na linha, o fez criar interesse no futuro, estudaram, batalharam, trabalharam, tiveram dificuldades, mas não desistiram, construíram sua história, enriqueceram juntos.
E mesmo toda bagunçada e despenteada quando acabava de acordar, ele não conseguia deixar de lhe fitar os olhos, era a mais linda do mundo aos olhos dele, e mesmo que estivessem em crise financeira, respiravam fundo e enfrentavam o mundo, era uma guerra. O amor dele era lindo e mais importante do que o porsche que ele não tinha.
Envelheceram juntos e, na velha cadeira de balanço que rangia, contavam orgulhosos aos netos e bisnetos as suas histórias de quando eram mais novos, os netos ouviam atentamente enquanto se deliciavam de um apetitoso pavê feito por ela mesma.
Os bons costumes e valores foram repassados e, embora o mundo tenha se tornado uma bagunça, os filhos seguiam o exemplo do amor lindo que seus pais, ao invés de jogarem fora, ou substituir feito objeto, consertaram.