Minha noite de finado Pela Estrada de... Bruno Teixeira
Minha noite de finado
Pela Estrada de barro paralelo ao medo eu segui o meu caminho olhando pro nada só enfrente escutando o vento passar e cantar no meu ouvido com a subios ,latidos, gritos ao fundo da escuridão que me fez acelerar o passo e coração sobre a mira dos gatos pardos encolhido pelo frio e pelo cão sorrateiro com um olhar que me dava arrepio me levando aperceber que ali eu não estava sozinho mesmo andado só pelo caminho vendo vultos e ventos de redemoinho então Mais uma vez eu apertei o meu passo sem perder o compasso da hora e do espaço com um certo cansaço dali avistei a onde eu queria chegar com alívio no coração e na alma por encontrar a minha família de fé feliz depois de uma grande festa no nosso ile asé.