O ser que há abaixo do tecido cutâneo... Andrê Gazineu
O ser que há abaixo do tecido cutâneo se revela em uma série de colisões com o futuro não composto pelo somatório de tudo o que fomos e sim pelo vislumbre; por uma sensação profunda e de cunho espiritual. Vislumbrar o futuro não se converte em uma compreensão de um todo. Uma vez que se conecta a singularidade do passado com as sobreposições do futuro, sentirás que não é algo que você pode dominar. A vida é sólida e espontânea, não é algo que você está dominando. Viver é relembrar a esfera. Permanentemente redescobrir. Louisa Johnson podia dominar. E todo aquele poder a consumiu. As dificuldades que ela encontrou com a finalidade de realizar sua existência são precisamente o que desperta e mobiliza as suas ações. Ou foi o Medivh? Eu, acidentalmente, matei um gato: atropelando-o. Fiquei muito triste e chorei como quando o Mufasa morreu. O corpo só bebe a quantidade de almas que é imprescindível, nunca menos, nunca mais.