Aquele riso manso, fácil de engolir com... BNG

Aquele riso manso, fácil de engolir com os olhos que transforma o simples em boas lembranças. As palavras suspensas no mar de calma que faz a pele gritar em arrepio da boca calada. Quando o improviso do encontro transforma em roteiro, duas historias que teimam em não querer chances, mesmo que o presente peça, o futuro aguarde. É o simples direito de ser feliz, pelo caminho, tropeços sem medos. A vida sempre ali, esperando que seu óculos se ergam e o sol esquente o coração. As fugas já comuns, se unem pra ficar em desculpas esfarrapadas pra que eu nunca saia do seu lado. O medo conversa com outros sentimentos procurando saber se um dia seremos felizes para sempre, se você é a pessoa certa dessa vez. As pegadas ficaram marcadas na zona de conforto, em círculos, perdidas num espaço tão pequeno comparado com o tamanho do receio dos planos só fossem sonhos. Olhava pra você com uma saudade doida que nem existia mas já queria tomar o lugar do amor que eu não deixava chegar. As horas não virariam rotinas, aquelas que iluminam a alma, suam as mãos de andar entrelaçada com as sua, abrir os olhos ao seu lado e simplesmente pensar no futuro dos nossos filhos. Queria poder conter a vida, por algum tempo, por insegurança ou falta de rumo, como se eu não tivesse o direito de dar certo em tudo ao mesmo tempo. Tirei o sinto e saltei, esperava a dor da queda e já calcula a dor quando senti o seu colo e percebi que bastava tentar.