Inventaram uma felicidade padrão,... Graça Leal
Inventaram uma felicidade padrão, aquela que é exibida como a cabeça de uma caça, e não perceberam que a felicidade real se mantém com a sua cabeça num corpo, também como um animal que, ainda vivo e livre, não está preso a nenhuma armadilha, corre pela floresta em grupo ou sozinho, com sua fêmea ou com o seu macho, com a sua cria por perto ou já independente correndo por outros caminhos, mas que exercita a liberdade de correr pelas matas sem precisar explicar o que faz nela, que deixa a marca dos seus passos, mas não o registro da sua presença, muito menos se permite ser trofeu social.