Sonho, sonho, sonho, sonho... acordar... BNG

Sonho, sonho, sonho, sonho... acordar sem imagem e sem som, nem sei se acordei, diria a música. Ontem queria saber o que aconteceu, pra tentar entender se o sonho era meu ou seu. No acaso de palavras, se sumia, perdida nas névoas, o óbvio. Tudo partido em pequenos pedaços, jogados no ventos impulsionados pelas mesmas palavras que teimavam sair de bocas antes beijadas.

No fundo, era uma força gigante, que revirava o mesmo fundo, da cabeça e do estômago. Força de inquietude e de impotência. Engoli. Não desceu bem, mas engoli, sem forças... desceu sem ser digerido, pois errou o caminho, foi parar no coração.

Em puros devaneios, frutos de delírios sintomáticos dos fatos, conseguir voltar no tempo. Não queria mudar nada, só degustar aquela fração temporal de ternura e prazer que me proporcionava sorrisos longos. A cada batida, pulsada eu ia mais longe, doía a viagem de volta pra realidade. Mas a dor mora na mesma casa do amor.

No fundo,agora do coração não entendia, e não queria saber se era meu ou seu, o sonho. Queria apenas que fosse nosso e nada dos outros.