Na busca pela felicidade. Todo o ser... Marlon Manhani

Na busca pela felicidade.



Todo o ser humano é de certa forma, muito parecido.
Temos dentro do nosso ser, do nosso projeto, sentimentos extremamente fortes.

Entretanto você observa pessoas a sua volta que aparentam uma felicidade radiante, enquanto outras demonstram uma insatisfação angustiante.

Ora, se somos fruto de um mesmo projeto, se temos dentro de nós sentimentos basilares idênticos, como explicar essa assimilação e exteriorização diferentes?

Será que existe uma fórmula para ser feliz?

Meu objetivo ao escrever esse pequeno resumo sobre a vida, e a maneira que a encaramos é, poder de alguma forma, compartilhar sentimentos, interpretações, aceitações, desistências e principalmente assimilação do que cada um de nós tem dentro de si.

Não me veja como alguém que tem respostas formuladas ou fórmulas prontas.

Gostaria que me sentisse como um companheiro, andando numa mesma estrada, buscando chegar ao mesmo lugar. Alguém que sente as mesmas coisas, as mesmas euforias, decepções e angustias.
Nada além de um “ébrio”, consciente da sua fraqueza física, que tem aprendido a viver sem álcool e ainda derivar da vida, o que dela pode ser extraído”.

As vezes é difícil, eu sei..
As vezes ficamos fatigados...
As vezes a incompreensão se apodera de nosso ser..
As vezes os pensamentos dominam nosso corpo, nossa realidade, nossa vida..

As vezes tudo que vemos na luz, é a escuridão!

Nos sentimos num beco sem saída, e estamos nesse beco, nem sempre por escolhas, mas simplesmente porque a vida nos colocou ali.


Uma sensação que tudo em sua volta não é real, que tudo esta fora do lugar...

Aquela sensação avassaladora de impotência diante da vida, diante do que se deseja, diante do que se sonha..

Muitas pessoas sentem exatamente isso, em proporções diferentes, mas sentimentos similares.

A coisa mais importante que posso afirmar é que: temos opções.
Não podemos mudar o mundo, mas temos opções para lidar com ele.
Entendendo isso, podemos caminhar em direções assertivas, que nos propiciarão resultados surpreendentes.

Conscientes desse mundo maluco que existe dentro de nós, podemos ser pessoas felizes apesar de situações adversas.

Vamos nesse caminho, ao qual lhe convido a caminhar comigo, passar por 5 pontos de parada.
A cada parada vamos entender um aspecto diferente de nós mesmos e refletir na melhor maneira de lidar com a situação.

Algumas situações ou sentimentos, não podem ser apagados ou excluídos.
Não podemos fazer com nossos sentimentos e pensamentos, como fazemos por exemplo, com um arquivo indesejado de computador, selecionar e jogar na lixeira. Não fomos projetados com essa função.

Isso é algo muito importante a ser entendido.
Logo, se não podemos excluir, entendemos que tudo o que vivenciamos, tudo a que nos expomos, nos acompanharão pelo resto de nossas vidas.


Já tentou apagar alguma lembrança ruim, tentou apagar uma imagem que te causa profunda dor? –pois é! Não é simples assim. Algumas marcas causam profundas dores.

- talvez a perda de alguém que amamos! – talvez a traição daquela pessoa que escolhemos para viver o resto de nossas vidas! Talvez uma violência física e psicológica! – talvez o abandono ou ainda a rejeição!



Realmente não podemos apagar esses sentimentos, mas é certo que podemos canaliza-los de maneira tal a continuar nossa caminhada e ainda sermos felizes.

Esse é o sentido da palavra ressignificação, reescrever dentro de nós a verdade sobre a situação e moldar a maneira que vemos o que nos aflige.


Em alguns aspectos como esses, teremos que ir um pouco mais a fundo, mas em geral, vamos apenas conversar, em cada uma das 5 paradas, como amigos que se olham nos olhos, que se entendem, que se respeitam e principalmente que se acreditam!

As 5 paradas da nossa jornada pela nossa mente, no caminho da felicidade são:

Escolha a sua verdade e seja fiel a ela.
Escolha entre “você” e você mesmo!
Você dentro do tempo da vida.
Reescrevendo sua própria história
Força além do normal

Finalmente, ao chegarmos ao final dessa caminhada, vamos conversar sobre a aceitação (não passividade) e sobre o enfrentamento, consigo mesmo, que mostrará qual a sua verdade, aquela que é encontrada no recôndito silencio do seu ser e que lhe conduzirá ao maior reencontro da sua vida, o reencontro com a pessoa que pode propiciar o maior grau de felicidade e plenitude – você mesmo!