Eu nunca quis ser alguém inconveniente,... Clycia Ferreira
Eu nunca quis ser alguém inconveniente, nunca quis ser negativa, realista demais, mais sincera do que se pode ser. Porque o mundo precisa de ilusão, talvez seja isso que mantém as pessoas vivas, a doce ilusão de achar que ignorar os fatos lá fora os farão viver em paz. Mas não, somos uma raça imunda, repugnante, uma raça que destrói a pureza das raças inferiores. Rouba essências, amedronta espíritos, somos o demônio encarnado quando queremos ser, somos o mal da humanidade cada dia mais desumana, nos matamos por nada. Mas o pior que se destruir, é destruir os seres inocentes, irracionais, de alma divina, destruir ou torturar um ser assim é o mesmo que assinar seu nome em uma lista vip para o inferno, você vai sofrer. E ainda há pessoas que não querem ver isso, enquanto shows ridículos mostram elefantes pintando quadros, macacos andando de bicicletas, elas aplaudem sem se quer parar pra pensar “como eles aprenderam isso?”. Não são dons naturais da raça, logo, não foram adquiridos naturalmente! É fácil se deparar com esse questionamento, mas estão todos tão acostumados a não verem além do que os olhos alcançam, que simplesmente aplaudem. Raça podre, egocêntrica, alienista, o mundo nunca precisou da gente pra viver, na verdade somos a doença dele, somos o câncer do mundo, estamos degenerando sua ordem natural, desrespeitando suas regras, usando nossa racionalidade para cometer atos irracionais, atrocidades. Somos muitos, porém tão poucos de espírito. Sem dúvidas, seremos a maior e melhor extinção da história.