Dos lábios meus Eu peguei o meu bodoque... Will Oliveira
Dos lábios meus
Eu peguei o meu bodoque
Eu ensaiei um roque,
Enfrentei, do medo, as sanções
Atirando-me aos canhões.
Um quase suicídio, uma loucura,
Que todo caos, formou-me em cura,
Pois toda poesia, que se destrua,
No final, ela se forma, ah luz da Lua.
Pois reflete toda castidade
Castidade, não tem idade,
E o faz de conta, terminou assim,
Pra lá de ser mar sem fim.
Eu, virei um bedel e um juiz,
No final, da guerra -eu sempre quis,
Pois pela minha lei
Somos obrigados a sermos feliz.
Vida, oh vida!
Sábias, teu nome, gorjeiam,
O tempo da maldade, era sabida,
Mas a poesia, em prosa, liam.
Daí eu te vi, a admirar,
E aí eu te fiz coroar,
Eu virei o teu brinquedo,
Eu queria ser teu preferido.
Tente apagar, todo meu pranto,
Tente me amar, pois estou te amando,
Baby! Te amo, meu coração apaixonando,
Já até me esqueci, que ano estamos.
Já não vejo mais nada de ruim,
Meus olhos estão sorrindo,
E eu não era tão feliz assim,
Pelas ruas eu vou te seguindo.
Ah! Se tu soubesses como sou carinhoso,
Eu te quero muito. Amor sonhoso.
Vem matar essa minha paixão,
Longe de ti, ele devoras meu coração.