Todo lugar guarda uma história de amor,... David Ferreira de Almeida

Todo lugar guarda uma história de amor, e o lugar que faz eu lembrar-me do nosso amor é uma pracinha; ah as pracinhas Onde já se passaram tantos casais apaixonados, nos fomos só mais um de tantos que ali estiveram e ainda irão estar. Sinto um aperto no peito de repente ao passar e olhar para aquele banquinho em baixo daquela árvore nos fundos da igreja e ver todos nossos momentos passarem como um flash, nesse momento a saudade aperta, paro um pouco respiro fundo, fecho os meus olhos e imagino nós se abraçando apertado, e posso ouvir o que eu sempre dizia: Eu te amo minha "pekena"; Sim pequena escrita com "K" como eu escrevia nas mensagens que trocávamos todos os dias.
- E talvez seja por isso é impossível esquece-la porque sempre que estávamos um pouco distantes não parávamos de conversar, foram tantas palavras trocadas e incrível nenhuma briga, sabe porque nunca brigamos? Porque mesmo sem você perceber rapidamente; ali existia um grande, enorme amor sentido por mim e demonstrado a você, um sentimento tão grande que não tinha espaço para brigas, aliás eu sempre tomei muito cuidado para nunca brigarmos, pois quem ama cuida e quem cuida nunca deixa a pessoa amada triste, não sei sua opinião, Mas éramos um casal perfeito, quando estava junto a ti eu sentia uma paz tão grande, um querer maior de viver a vida ao seu lado, Porém nem tudo são flores e no dia 13 de julho de 2015 terminamos, o incrível é que tudo começou em uma segunda - feira a tarde, e tudo se acabou também em uma segunda-feira, para ser mais preciso tudo começou às 18 horas do dia 27 de abril ( segunda feira ) e acabou meio que exato às 13h e 14 minutos, um dia tão triste como esse não dá pra esquecer, vocês que estão lendo devem pensar: Mas tudo tão exato horas e datas como pode? Eu simplesmente os digo: quando se ama não é preciso nenhum esforço para guardar datas, e momentos, tudo isso é armazenado em nossa memória como parte de um tempo presente, que quando se ausenta faz questão de estar na mente da gente, sim "agente" assim meio informal para tirar um pouco da seriedade desse texto poético, Mas claro que a melhor coisa é pensar em nós, está aí uma palavra linda; "Nós" tão linda que eu poderia dizer nesse momento: 'Nós nos amamos', entretanto certamente eu prefiro dizer: "Eu a amo no tempo em que nós existimos". Não posso afirmar por você um sentimento conjugado na primeira pessoa do plural, não que eu ache que não me ame, Mas pelo fato de não se dizer a uma pessoa que ela o ame, esse é um sentimento que descobrimos quando estamos sozinhos com nos mesmo, não se pode força - lo. Uma vez que o amor é forçado a falsidade é libertada espontaneamente, e a partir desse momento é corrompido esse sentimento.
Talvez ao chegar nessa parte do texto você deve imaginar que eu mudei um pouco o assunto, no qual eu comecei falando de quem eu tanto amo, Mas não, para falar de quem se ama também é preciso falar do amor por si só. Lembra daquela pracinha? Bom estou exatamente naquele banquinho em baixo daquela árvore, um lugar que nunca mais sentarei com nenhuma outra pessoa a não ser você, Mas com certeza aí em Piracicaba tem uma pracinha com um banquinho e uma árvore no qual podemos fazer o nosso lugar, enquanto esse momento não chega lembro de uma parte de uma música cujo nome é "A Praça" no qual se diz:
" A mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores o mesmo jardim tudo e igual mas estou triste porque não tenho você perto de mim"...