E QUANDO O TEMPO... Insofismavelmente, o... Genésio Cavalcanti

E QUANDO O TEMPO...

Insofismavelmente, o tempo chegará. Chegará da mesma forma que nos foi dado um dia o privilégio se sermos contemplados com o milagre da vida. Muitas vezes o tempo passa tão depressa que nem percebemos que ele passou mais depressa que nós. Significa dizer que, se o tempo passou depressa demais, é porque a vida é curta. E assim, num piscar de olhos quando paramos pra analisar nossas vidas, temos a sensação de não a termos vivido na sua plenitude. Porque o corpo físico já começa a dar sinais de velhice. Os cabelos começam a envelhecer de forma que todas às vezes que os penteamos, vamos diagnosticando cada vez mais, mais cabelos brancos. As rugas, vão aos poucos, se apoderando da pele lisa, brilhosa dos nossos rostos. Nossas mãos começam a ficarem enrugadas. Começam também as dores nas articulações. São os chamados problemas da idade, em que as metamorfoses do corpo começam a nos incomodar. No homem, o hormônio da testosterona, começa a dar sinais de que alguma coisa não anda bem e já não funciona com a mesma potencialidade. Nas mulheres, em dado momento, os hormônios ficam desorientados é quando a mulher percebe que perdeu o período certo da ovulação. Aí, perguntamos a nós mesmos, e agora? Agora pode ser tarde demais pois, a velhice já se encontra alojada dentro de nós.
O que certamente minimizará a culpa das nossas vaidades é se durante esse período, no plano terrestre, tivermos plantado a semente do amor. E, sobretudo, se o amor não foi desperdiçado ao longo do tempo, com leviandades, então haverá uma razão contundente para que vivamos os restos dos nossos dias com mais coragem e determinação para enfrentarmos os desafios que a velhice proporciona.