Parado fronte ao tempo Quem espera não... Mike Malakkias
Parado fronte ao tempo
Quem espera não alcança
Não caminha nem avança
Parado, perdido em esperanças
Vã filosofia de lábios que murmuram
Ouvidos que não ouvem
Mãos que não tocam
Sentimentos que não transformam
Torpe ilusão de mentes errantes
Dos olhos que deixaram ver
Esperando imóvel, apático, no breu
Se brada o socorre não responde
Jaz quieto entregue a toda sorte
Pensa aligeirar-se com impulsos externos
Entregue está ao acaso do destino
Morreu mais ainda vive, inerte
Venturas passaram pelo caminho
O porvir perdeu a rota e o paradeiro
O desalento, inerente a vida do indiferente
Agora percebe o pesar de estar sozinho