Ela chegou na padaria como todos os... Reh de Paula
Ela chegou na padaria como todos os dias,pediu um café duplo forte sem açúcar,como tinha de habito começou a sua rotina,primeiro as noticias depois as fotos e uma surpresa,um fantasma de volta para atormentar seus pensamentos.
Respirou fundo,e começou a chorar sem se importar com os que estavam a sua volta,sentia dor,misturada com incertezas e a sua ferida estava exposta e sem cura,seu café esfriava e nada a incomodava tanto quanto a falta de ar do susto que tomara.
Ela estava lutando contra aquilo,precisava sarar e fez o possível para isso,mas nada adiantou,mentiu para si mesma,se escondeu por de trás de codinomes,queria resposta para as suas duvidas,queria ter a certeza de ser capaz,mas era inútil.
Seu amor é o mesmo de antes,parece que tudo permanece intacto,até suas duvidas,e mesmo que quisesse seu orgulho e seu trauma é mais forte,não,não posso,é a única certeza que a segue,ela não é capaz de olhar em seus olhos e manter se firme,é fraca,é humana,é apaixonada,e o único modo de vencer suas fraquezas é lembrar a dor e a sua causa.
Ela tenta manter a força diante do fato,mas seus olhos a trai a todo momento,ele identifica os lábios,e a mente trabalha contra e o desejo a possui,ela é capaz de sentir o cheiro e o gosto e percebe,o quão difícil é resistir a esse amor.
Acreditou que era capaz,e descobriu sua fraqueza.