A poesia da dor Já imaginava nesse amor... Daniel Perato

A poesia da dor

Já imaginava nesse amor
Juntei retratos serenos em mim
Teu amor custou-me vida inteira
Não posso dizer nada,mas na hora
Souberá de tanta vontade de s'envolver

Por que a dor que desatina é maior
M'envolvi sem querer mas sendo amador
Que tu pensas que teria sobrado em mim?
depois de Um beijo vampiro
Depois de Um olhar duro...!
Depois de um aranhão amoroso

Minha e tua vida em perigo
Porque senti esse apego
Que o coração não aguenta mais
Teu amor custou-me desejos a mais
Longe assim tão perto de mim

Que tu pensas que teria sobrado de mim?
Bebeste toda doçura dos carinhos da minha paisana
Não sei se foste embora decidida ou indecisa!
Conheço mais o teu coração do que teu olhar
Se foste embora decidida ou a chorar
Seria melhor que agente retorne ao dialogo!

Porque a dor tirana penetrará até aos ossos!
Dia sem luar e noites sem carinhos...!
"Saudade é uma felicidade disfarçada na dor"
É triste acreditar no reencontro do amor
É isso que agente vive agora
Amor platónico...!

Já imaginava nisso que um dia agente
Vai Contentar-se mas bem des-contente
Ficaram entre nós espaços separados
E um vazio coagulativo de sainete
"Eu te amo teu chato"
A frase que retrata o fim de episódios
Que apenas ficaram de lembrar
Que apenas ficaram para me fazer chorar
Que apenas foram feitas...!

"Meu bebé"
Frase esta retrata momentos solenes
Quando a brisa dos encantos nos embriagava
Via flores cloridas dessa linda mulher
Que pensas que teria sobrado em mim?
Saudades e lagrimas caindo sem horas
Se foste embora decididas ou indecisas
É triste acreditar no reencontro desse amor.

Já esperava que um dia agente
Verá esses momentos em lagrimas
Essas dores em rimas cruzadas
Ficaram entre nós imagens depositadas
Entre a mente e a imaginação
É isso que agente vive nesse chão
Noites sem luar noites sem razão de existência.

Beira 09/09/2016
Daniel Alfândega Perato Alfândega
A poesia da dor