Amor próprio não me isola. Está longe... Giovane Conink
Amor próprio não me isola. Está longe de ser cadeado que tranca o acesso ao outro. Jamais me impede de abrir o coração e acolher o que é de verdade, ele me prepara para isso. Me ajuda a criar critérios ministrando certa seletividade. Quando eu só penso mim, só faço por mim, e me torno inacessível, só estou sendo egoísta. Valorizar a singularidade não é ser individualista. Pensar em mim não é sinônimo de "ignorar o próximo". Enquanto mais eu me amo, mais sou capaz de dilatar os espaços internos para fazer caber quem chega com reta intenção. A figura de quem se ama, não é a ilha, mas a ponte. Não são os braços feridos que se cruzam, são os que se abrem. Precisaria de honestidade para nomear corretamente.