O profissional Fruity Cofee é um café... Andrê Gazineu
O profissional Fruity Cofee é um café expresso sujeito à humilhação e conduzido como um animal de carga para o abate com abacaxi e essência de menta. A história deixou claro o quanto as coisas mudaram na força de trabalho. Homens e mulheres crescidos choram em suas mesas, e as pessoas são repreendidas por não responder aos e-mails após a meia-noite ou aderirem à dieta da tênia amiga. Era uma vez onde as classes mais ricas desfrutavam de uma vida de lazer nas costas do proletariado. Hoje são as pessoas em comércios especializados que podem encontrar horas razoáveis de não dor, juntamente com bom salário na entrega de soluções utópicas com o cadáver de John Keynes.
O que conta como trabalho, nas profissões especializadas, tem alguns limites intrínsecos. Uma vez que uma casa ou ponte é construída, há o fim da obra. Mas nos trabalhos de colarinho branco, a quantidade de trabalho pode se expandir infinitamente através da geração de falsas necessidades, isto é, razões para conduzir as pessoas de maneira mais impossível e que nada têm a ver com necessidades sociais ou econômicas reais. Considere o sistema de litígios, em que as horas trabalhadas por advogados em grandes escritórios de advocacia são uma queixa comum. Se a resolução de litígios é a função social da lei, o que temos está longe de ser a maneira mais eficiente de chegar a resoluções justas ou razoáveis, entenderam o quanto controverso é? Em vez disso, o litígio moderno pode ser entendido como uma corrida armamentista maciça, cruel, errônea, petulante e socialmente desnecessária, em que os advogados se sujeitam mutuamente a quantidades torturantes de trabalho desnecessário apenas porque podem. Nos tempos antigos, os limites da tecnologia e um tipo de profissionalismo criaram um limite natural para tais corridas armamentista, mas hoje nenhum dos lados pode se afastar, para não se colocar em uma desvantagem competitiva. Altermodernidade litigiosa?
O antídoto é simples prescrever mas difícil de alcançar. Devemos realizar um retorno ao objetivo de eficiência no trabalho: cumprir com as necessidades da demanda e tornar a vida das pessoas melhor. A existência de um trabalho construído e sensível à humanidade repudia o idealismo concreto.