Suor Pingos sórdidos passeiam e se... Denylson Carlos
Suor
Pingos sórdidos passeiam e se deleitam em corrimão
São quenturas mínimas, brotadas no seio do coração
Vem de baixo, vem de cima, em uma única mão
São linhas desalinhadas de umidade escorridas em combinação...
Fervidos, salgados, em total desobstrução
Saídas de orifícios com encontros sem razão
Que mergulha e embebeda as curvas do divã
No corpo fervido em sinuosa e mortal pulsação!
São orvalhos que levam o corpo e alma em consagração
Atreladas a passeios em corridas mãos
Nas doces danças do luar em constelação...
Assim são eles, que iluminam as candeias da paixão
Que brincam em conforme intuição
Os prazeres comuns de um organismo em conspiração!