As relíquias que guardamos na alma... N Arnaud
As relíquias que guardamos na alma servem para lembrar o passado, evitar que o presente seja meramente vivido e não sentido no seu esplendor sem anular os sonhos, naufragar os pensamentos e corromper os sentimentos, não deixar as falhas antigas serem repetidas, procurar dar um novo rumo aos contos e encantos que a vida proporciona. A lucidez partilha da mesma trilha que a insensatez, ambas se debatendo por prioridade, deliberadamente nos envolvemos com uma pitada de carinho, afeição e humor, sem no entanto perder o sabor que o momento traz. Assim lentamente vamos demarcando uma fatia do coração para explorar nossos mais profundos desejos sem reservas, sem cobranças, sem limites.