Gotas Mortas São portas fechadas, o que... Gil Buena
Gotas Mortas
São portas fechadas, o que eu sempre encontrei.
São janelas batidas no vazio... vazias de ti.
São sorrisos perdidos, abraços esquecidos.
São estradas contrárias dentro de um adeus.
São amores nunca revelados... estancados.
São olhares nunca vistos... imaginados.
São as incertezas impostas dos riscos.
São desejos certos para um medo infesto.
São músicas acabadas, sem danças ritmadas.
São as vozes do amor que se foram sem cantar.
São prantos, rastros de tristeza existente.
São toques solitários, mundos envolventes.
São tudo que senti: lembranças que não vivi.
São vontades que me definem, quando penso em ti.
São puras aflições, libertas emoções... utopias.
São gotas mortas de sentimentos vivos ainda em mim.