Tempos Sombrios É, que tempos são... J. D Silva

Tempos Sombrios

É, que tempos são estes. Foram séculos de evolução, e para quê? Com o andar da carruagem estamos novamente a um passo da barbárie. O terror oportunista de criminosos determinam seus alvos com violência para obtenção de poder através do pânico, afinal não se tem pavor sem plateia e com a quietude da população.

Índices de homicídios crescem a cada ano, greve daqueles que impedem as ruas de virarem selva é a única maneira de lembrar o estado quem são os verdadeiros heróis e qual a sua importância. Pessoas de índole duvidosa se aproveitam para se beneficiarem mesmo que isso signifique cometer crimes. Empresas são privatizadas e ainda assim é o estado que banca a conta. Depois não se sabe o porque da falta de recursos para pagar os servidores em meio a tremenda crise. Os presidiários se rebelam. Representantes políticos são desmoralizados por faltarem com seus papeis para com o povo que os escolheu. Leis decrépitas regem um novo meio de vida em sociedade. Povos ainda sã divididos por suas origens ou religiões e o medo impede as nações de estenderem as mãos para os que precisam. Até quando muito pagarão pelas ações de poucos? Nunca houve um tempo com tamanha preocupação com a sexualidade alheia. O que fazer quando o presidente da maior potência mundial alega serem “noticias falsas” tudo e qualquer coisa que vá contra sua vontade ou que não seja de seu gosto? Como lidar com tantas pessoas tendo que fazer justiça com as próprias mãos por estarem desacreditados com sua legislação? Não é preciso ser um gênio para calcular o próximo passo, não.

Questão culturais e repressoras impregnada a sociedade no decorrer de séculos ainda são apoiadas por aqueles que se dizem “tradicionais”. Que costume é esse onde uns merecem mais que outros. Que tradição é essa que afasta o lugar do masculino e do feminino na sociedade. Que legado é esse que nos leva a novos índices de maus-tratos e violência desumana nos dias de hoje. Do que adianta evoluir e se reinventar sem uma adequação real. Chega de acordos ilusórios e falsos sorrisos, a aceitação de uma novo meio de vida deve ser legítimo e com validação benigna a todos. Independente de cor, raça ou status social. E preciso mais que cuidado neste momento, onde o terror e tomado novamente como arma pelo oportunismo e desejos mesquinhos daqueles que prometem uma infundada liberdade ou momentânea solução.

A internet não é apenas um propagador de opiniões, mas também um grande difusor de incivilidade e temor desenfreado. E tal poder só é possível com o consenso de seus usuários.