Quanto mais abro minha boca delas pigam gotas de sangue, não há...
Quanto mais abro minha boca delas pigam gotas de sangue, não há som, as lágrimas descem.
Eu quero tanto esquecer, mas meu coração se inflama de raiva e dor.
Por que Senhor? Por que suas palavras não fazem efeito em mim? quando parece que estou quase tocando em suas mãos, me sinto como se fosse puxada de volta.
Essa situação trouxe a tona marcas do passado, de novo traída pelo meu coração.
Tenho raiva por não ser perfeita, tenho raiva pois não tenho forças para lutar.
Estou cansada de ferir quem amo por conta das feridas que foram feitas em mim.
Como um cão ferido que ameaça com mordidas, desconfio de todos que tentam se aproximar para me ajudar.
A resposta pra tudo isso é que eu pequei, e continuo pecando.
Dei lugares no meu coração que nem a mim mesma pertencia. Eu estou lutando pra me levantar todos os dias, e todos os dias levo um soco no estômago, que tira meu folego e minhas esperanças.
Parabéns pra mim que estou descobrindo o mal do mundo, estava escondida em um jardim onde só havia beleza, mas esse lugar me foi tirado por mim mesma.
Há pouco venci a desilusão de uma paixão e hoje me sinto vulnerável outra vez, mais uma ferida e agora mais próxima ao coração.
A dor de uma decepção pode ser comparada a uma faca cravada em seu peito.
Eu vi e ouvi tanto sobre a traição, como fui patética ao amar sem desconfiar, ao priorizar a voz de um homem à voz de Deus.
Tenho saudades daqueles dias que chegava em casa tão cheia da unção de Deus que quando colocava a cabeça no travesseiro orava pedindo a Ele, "-Venha Senhor, pode vir me buscar".