INFINITA SAUDADE Gritos de saudade, o... Franklin Sousa - O Escritor

INFINITA SAUDADE

Gritos de saudade, o adeus, o desespero…
Ruminam e dilaceram aqui dentro o meu peito.
Algo me diz que você nunca vai volta.
Zumbidos estranhos, alheios me fazem chorar…
Instintivamente eu começo a recordar.

Eu fui um tolo covarde…
Longe de mim hoje está o meu amor de verdade
Louco fui de te perder, por pura vaidade…
Eu clamo a Deus e aos céus que percebas a minha sinceridade.

De ti hoje resta apenas uma lembrança…
Um dia fui teu príncipe e você foi minha criança.
Trago na boca ainda, aquele gosto do beijo teu…
Rapidamente me recordo, que esse corpo já foi meu.
Ah amor, tu não sabes a dor que invade o meu peito… Que saudade!

Dos nossos sonhos de amor…
Eu era o teu rio e você minha flor.

Onde um dia houve amor, hoje tu só tens o ódio…
Longe de mim te odiar, eu te amo e isso é óbvio.
Inseguro sei que sou, instável e talvez insensível…
Vale lembrar que tu me tinhas como um “Romântico Imprevisível”

Eu me lembro de sua cabeça recostada no meu peito.
Inflamando nosso amor, atiçando nossos desejos.
Rosto triste é o meu depois que te perdi…
Ah… Amor, me perdoe porque nossas vidas eu um dia destruí.

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