Li em um livro recentemente; que o... Marieli Gomes Brandão
Li em um livro recentemente; que o ladrão da subjetividade é aquele que com uma opinião, pode estar transformando o outro, impedindo-o de fazer suas próprias escolhas. É fato que tudo ao nosso redor influência ou não para alguma mudança de comportamento, descartando então a ideia inicial, porquê tudo colabora para algum tipo de desenvolvimento, independente de pessoa, lugar ou ocasião. Desta forma reforço a ideia de que inicialmente todo ser humano deve ter amor próprio, e se construir primeiramente como pessoa ímpar antes de ser par. A pessoa que não tem amor próprio é manipulável, aceita tudo que o outro fala como verdade e deixa de expor seus próprios sentimentos. É possível que um sequestrador da subjetividade não saiba que está sendo um, porquê o par se coloca em posição de vítima e não defende seu ponto de vista, estrangulando seus pensamentos mais internos, mesmo que lhe seja dado o direito de dialogar. As falsas promessas mesmo que sejam feitas com a melhor das intenções para fazer o outro feliz, uma hora é descoberta. E é onde toda a situação pode mudar, de forma que o sequestrador da subjetividade passa a ser vítima da situação, após infinitas vezes ter sido sincero e ter esperado desesperadamente ter a mesma sinceridade retribuída. De forma a perceber que o que se diz não estar sendo quem é, nem vivendo como quer, permanece no estado inicial a que se encontrava rodeado de pessoas a quem diz amar. E o acusado de ser ladrão de subjetividade se encontra perdido e sem identidade, quando percebe que era ele quem estava deixando de ser ele mesmo, e se depara com uma situação em quê, não sabe ser mais quem era antes de ser par, porquê no atual momento está sozinho. Quando somos par, é saudável fazer sacrifícios pelo outro, mas apenas quando ambos se sacrificam, pois se apenas um o fizer, será ele que ficará sozinho.