Acho essa história de “se fazer... Iasmin Borges
Acho essa história de “se fazer presente” muito subjetiva. Todos temos vidas corridas, trabalho, faculdade, curso, afazeres domésticos, animais de estimação... Tudo isso toma tempo e disposição sim! Acho importante reservar um tempo para as pessoas queridas, para o lazer e encontros familiares, acho importante a procura, mas não acho que ela deva vir de uma só parte.
Por que só uma das partes deve procurar, se disponibilizar, dar seu jeito? Por que só uma das partes deve ser compreensiva, entender, esperar? Quando ficou estabelecido que alguém deve seguir padrões e ideais de vida de outras pessoas para ser aceito, para ser amado e respeitado? Somente se é reconhecido como “ente querido”, parente, filho, irmão ou até mesmo amigo quando se vive sob as expectativas dos outros?
Num mundo tão confuso, violento e cruel penso que perder bons momentos baseando-se em preconceito e falta de compreensão é total perda de vida, tempo e amor. Espero pacientemente o dia em que as pessoas serão mais amorosas e somente o amor importe. Até lá fico aqui com minha vida corrida.