Eu coço a cabeça e penso em qual mentira contar, em que...
Eu coço a cabeça e penso em qual mentira contar, em que desvaneio me perder ou em que olhar me encontrar. Procuro as palavras certas ou talvez, as erradas, pela minha boca nunca pronunciadas.
Tomo uma dose de coragem, mas tento não confundir liberdade com libertinagem, como uma sábia frase clichê fala. E no silêncio dessa sala, as palavras tem fluidez admirável.
Posso cuidar das minhas dores, externizar angústias, escreve benevolentemente sobre o amor ou tragicamente o difamar. Ou simplesmente descrever o som da leve brisa do mar. Como podes ver, entre linhas e entrelinhas, as palavras tem vida e voracidade.