A arrogância masculina não tem... Nirava Gulabo Beth
A arrogância masculina não tem limites.
Pegou-me, com olhar carinhoso, chorando por outro, que maltratara o amor com a ignorância dos que não sabem amar.
Ao abracar-me fez sentir seu desejo de possuir e afirmar-se mais viril do que o outro por quem as lágrimas caiam.
Convites e convites. Sempre a arrogância para dizer se macho e de que como homem teria o que queria.
Determinou que, em prazo até Um ano, ele seria rei E senhor do meu amor, do meu corpo, da minha casa e da minha vida.
Um ano e o encontro em local público .
Inacreditável .
O macho, viril, arrogante, não se movia.
Estava com andador, o rosto quase todo paralisado, de certo por um derrame.
O olhar trazia a dificuldade, a dor e agora a arrogância, ainda ali, pasme-se, tinha um senão de desprezo pelo corpo que ele olhava e não podia possuir mais.