A PAR[TE] DO CORAÇÃO Nunca quís ser... Daniel Perato Furucuto
A PAR[TE] DO CORAÇÃO
Nunca quís ser
Ser o que se revela no coração
Daoutra parte que julgo ser
Se vazei a verdade. De facto não!
Não por legitima paixão
Não sei se'la estara em mim
Em qualquer canto indefinido
Em qualquer momento indisculpavelmente. Em qualquer lugar de tanta felicidade
Que não se sinta a vulnerabilidade
Nunca quís ser
A serenata, por um poder
Amoroso que leveza esta imperfeita razão
Está escrito naoutra parte do coração
Por legitima vontade duma tentação
Que me destrói nos olhos leviticos.
Pobre fraternidade dos românticos
Choram
Gritam
Encantam as Donzelas
Por amar hipocritamente
E faz sorrir a escrava sortuda
E entristesse o coração descontente
Não quero ser o que o coração revela
Está escrito naoutra parte do coração
Não se sente o que nos trai
Mas quebra por completo o ser
Pobre coração que julga saber amar
E que de facto tem k-ésimos gostos
Está escrito naoutra parte
Que essa história é estranhante
Um amor por intento
Que quando o intuito diverge
Entristesse o coração contente
A outra parte do coração
Diz que tu não amas
Só acaútela as tuas emoções
Se amas...!
Então enganas-me!
Enganas a obra prima dos sentimentos
Que vergastamos!
Está escrito no fundo do teu coração
Que tudo é engraçado!
Quando a uma mulher o homem diz;
"Te amo de infinitas vezes"
A outra parte contradiz
Que coração é esse!
Que nos engana até mesmo na cama
Que não nos ama e até nos chama
Não se sente o que nos trai
Só devasta a nossa felicidade
Não quero ser o que o coração disser
Daniel Alfândega Perato Alfândega
Beira